Pra você o que significa ser um líder comunitário? Quais são as principais características que um líder comunitário competente deve ter?

Sistema Educacional

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Síndrome de Burnout e seus efeitos na vida de alguns Profissionais

Você sabe o que é Síndrome de Burnout? Você conhece alguém que sofre com essa Síndrome? Todos nós já enfrentamos dias estressantes no trabalho e muitas vezes sentimos aquela vontade de ficar em casa e não ir trabalhar. Até aí tudo bem, pode ser considerado normal, mas se isso vem acompanhado de um cansaço físico e mental, um mal estar ao mesmo tempo em que ficamos também irritados, inquietos, com dificuldade para se concentrar nas atividades do dia-a-dia, desinteressado, agressivo, frustrado e desmotivado, a coisa pode ser mais séria do que você imagina.

Bom, se você conseguiu identificar algumas dessas características no seu comportamento. Cuidado! Você pode estar enfrentando uma doença que atinge boa parte dos trabalhadores brasileiros. Estudos revelam que Burnout é uma Síndrome que afeta os profissionais de diversas áreas, principalmente aos que são encarregados de cuidar de outras pessoas. De acordo com essas pesquisas esse assunto merece atenção não só de especialistas, mas também de pessoas consideradas comuns, ou seja, você que é trabalhador precisa ficar alerta, pois qualquer indivíduo que sofre pressão no trabalho pode desenvolver a doença e o pior, pode estar convivendo com o problema sem se dar conta.

A palavra Burnout vem do inglês e quer dizer: ‘aquilo que deixou de funcionar’. Foi o psicanalista americano Freudenberger quem batizou a doença com esse nome, no início dos anos 70.

De acordo com especialistas os principais sintomas da Síndrome de Burnout são: Esgotamento emocional acompanhado de cansaço físico acima da média, dores nas costas, pescoço e coluna, tudo isso sem que a pessoa tenha feito nenhum esforço anormal. Logo em seguida a doença começa a afetar os relacionamentos com as outras pessoas, diminuem os contatos sociais. Amigos e colegas de trabalho vão aos poucos se afastando de quem tem a Síndrome. Outra manifestação da doença é que a pessoa que está sendo afetada começa a descuidar da aparência, passa a não se importar com os cuidados pessoais. Segundo os especialistas é importante observar o profissional para identificar os sintomas da doença e tentar convencer a pessoa a procurar ajuda médica. Pois, a Síndrome de Burnout em estado mais adiantado pode levar ao suicídio.

Os profissionais mais atingidos são os médicos, enfermeiros, psicólogos, executivos, professores e até donas de casa. Os especialistas dizem que algumas características pessoais podem incentivar o aparecimento da Síndrome tais como: Grau elevado de idealismo, excesso de dedicação as atividades que desenvolvem no trabalho, motivação elevada, perfeccionismo, ou seja, pessoas que gostam de quase tudo perfeito, que sentem o desejo de serem os melhores funcionários e de mostrar alto desempenho.

Após analisar todos esses aspectos, pude perceber que professores que estão submetidos a uma forte pressão profissional podem realmente desenvolver a Síndrome de Burnout e comprometer e prejudicar o ensino e a aprendizagem dos alunos. E nesse caso o melhor a fazer é prestar atenção ao comportamento dos professores. Por exemplo: observar se os professores costumam faltar muito principalmente nas segundas e sextas-feiras, antes ou após os feriados. Se eles costumam se atrasar muito na hora da entrada e a saírem quase sempre antes do horário. Se, costumam ignorar a participação dos pais, sendo irônicos, debochados e se, estão criando problemas para os outros colegas de trabalho. O profissional que manifesta esses sintomas começa a perder o interesse, o rendimento profissional e a responsabilidade com as pessoas e com a Instituição em que trabalha.

E atenção, profissional que não é valorizado, respeitado e que não recebe tratamento digno pode desenvolver doenças que afetarão seu desempenho.
E quem sai perdendo? A sociedade. Pense nisso.

Fonte: www.brasilescola.com/psicologia/sindrome
www.psicologiavirtual.com.br/

Artigo escrito por Valeria Ribeiro

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